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Incerteza e volatilidade são maiores desafios para empresas em 2015
Comitês de auditoria e conselhos de administração de 35 países apontam obstáculos
Em âmbito global, três em cada quatro disseram que o tempo dedicado à execução de suas atividades no comitê de auditoria (ou no conselho de administração, quando inexistir o comitê) aumentou significativamente, 24%, ou moderadamente, 51%, e metade disse que a realização do trabalho tem se tornado mais difícil em virtude do tempo e expertiserequeridos.
No Brasil, mais de 80% dos respondentes disse que o tempo dedicado aumentou: significativamente (30%) ou moderadamente (52%). Muitos afirmaram ter ao menos alguma responsabilidade sobre aspectos significativos de monitoramento de riscos — além de assegurar a qualidade das demonstrações financeiras — tais como segurança cibernética (cybersecurity) e TI, compliance
Ao serem questionados sobre quais assuntos deverão exigir maior atenção em 2015, eles citaram a segurança cibernética e a velocidade das mudanças tecnológicas, os riscos operacionais, e o compliance regulatório. "Uma evolução positiva é o fato de os comitês de auditoria e os conselhos estarem reavaliando ou realocando seu tempo no monitoramento do gerenciamento de riscos, considerando a sua importância", afirmou Ito.
Mais de um terço disse ter realocado recentemente tais atividades entre o conselho de administração e seus comitês (acima dos 25% do ano anterior), e 32% disseram que poderão considerar fazê-lo em um futuro próximo. No Brasil, 39% afirmaram ter realocado o monitoramento de riscos e 30% consideram fazê-lo em um futuro próximo.
Ao avaliar a eficácia do comitê de auditoria/conselho de administração em que atua, a maioria dos respondentes afirmou que se beneficiaria com: um melhor entendimento da estratégia e dos riscos da empresa; mais tempo livre na pauta para diálogos abertos; maior diversidade de pensamento, de perspectivas e de experiências; e expertise em tecnologia dentro do comitê/conselho.