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O Colaborador que não Colabora Merece Colaboração
Um dia, com certeza no século passado, alguém teve a feliz idéia de mudar o nome do funcionário para colaborador.
Um dia, com certeza no século passado, alguém teve a feliz idéia de mudar o nome do funcionário para colaborador.
Eu gosto mais do segundo, mas o porquê da mudança ficou no século passado.
Se eu fosse arriscar, diria que o nome colaborador veio mais esperançoso do que funcionário, de quem a empresa só esperava que funcionasse. Do colaborador que colaborasse.
No começo desta década uma extensa pesquisa do Instituo Gallup demonstrou que apenas 20% do que cada colaborador tem de melhor era utilizado no seu dia-a-dia. Pouquíssima colaboração. São tantas as barreiras corporativas para que ele venha a utilizar, 30, 40% do seu melhor, que o colaborador desiste. Muda de emprego. Quem sabe na outra empresa eu possa usar mais do meu melhor, é o seu pensamento.
É o início de uma busca interminável. Pior, as outras empresas podem até achatar mais os seus 20%!
A rigidez hierárquica, os limites departamentais, a falta da identificação exata do melhor em cada colaborador estão entre os principais motivos.
Experimente deixar seu colaborador colaborar onde ele se sinta colaborando, seja onde for, na área que for e ele vai oferecer o seu melhor.
Derrube as barreiras e estará abrindo as comportas da criatividade represada em sua empresa.
Se quer colaboração muito maior, colabore.