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Emprego na indústria cai 1,3% em janeiro, na quarta queda mensal
Queda foi verificada na comparação com o mês de dezembro de 2008. Desde setembro, emprego industrial acumula queda de 3,9%, diz IBGE.
O emprego na indústria nacional registrou queda de 1,3% em janeiro na comparação com o mês anterior, na quarta queda mensal consecutiva nessa base de comparação, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Frente a janeiro de 2008, a queda foi de 2,5%, a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 2001. No acumulado em 12 meses, a alta de 1,6% foi a menor desde 2007. Desde setembro do ano passado, o emprego industrial acumula queda de 3,9%.
Em janeiro, o contingente de trabalhadores reduziu-se em 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2008. As reduções do emprego em São Paulo (-2,1%), região Norte e Centro-Oeste (-4,5%), Paraná (-4,5%) e Santa Catarina (-3,5%) exerceram as pressões mais significativas no total do país.
Por setor, os principais impactos negativos na média global foram vestuário (-8,2%), calçados e artigos de couro (-10,3%) e madeira (-13,3%).
Horas pagas e folha de pagamento
De acordo com o IBGE, o número de horas pagas pelas indústrias registrou queda pela quarta vez consecutiva, acumulando baixa de 5,3%. Houve queda tanto em relação ao mês anterior (-1,8%) quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior (-3,6%).
No confronto com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas recuou 3,6% em janeiro de 2009, menor taxa da série histórica iniciada em 2001
A folha de pagamento real sofreu queda de 1,2% frente a dezembro de 2008 (com ajuste sazonal), mas avançou 1,2% sobre janeiro de 2008, sendo este o menor resultado desde dezembro de 2006 (0,5%).
Também em janeiro, o valor da folha de pagamento real da indústria, descontando os efeitos sazonais, recuou 1,2% em relação a dezembro passado, o quarto resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 4,5%.
Em relação a janeiro de 2008, o valor total da folha de pagamento aumentou 1,2%, mas registrou o menor resultado desde dezembro de 2006 (0,5%).